Depois de combater a maldita preguiça de começar a escrever, vamos lá!
Bom dia! A história de hoje começa circa 4 meses atrás. Eu depois de uma aventura muito louca sozinho nas ruas desertas e escuras do meu bairro cheguei na casa do Biel/Méx. Acabou q depois de um RockIT/Rockones voltamos para lá. Acabei conhecendo um menino que tava bem doido e acabou falando que gostava de umas musicas bem suspeitas, tipo Mika e Scissor Sisters. Esse garoto era o Berds, heh. No dia seguinte, como que celebrando nosso encontro, os Scissor Sisters anunciam uma data de show em Sao Paulo, dia 22 de novembro, um dia depois da unicamp.
E quatro meses se passaram, com a promessa no ar de que este show estava anotadíssimo na nossa agenda.
Na semana do dia 15 desse novembro nossa querida guitarrista, Luiza Júdice foi brincar de "lutinha" num momento "descontração pós-show" foi lá e quebrou a perna. Uhuw. Isso resultou na exclusão dela pro "role do show". E anteontem foi que o senhor Berds lembrou q o show era ontem! Olha que gente previnida e organizada. Mas quem me conhece sabe que eu não desisto tão facilmente. Com uma chuva DO CARALHO caindo, o onibus perdido por trinta segundos, e aparentemente pouco tempo pra chegar até a Via Funchal, tudo caminhava para "miou". Ha!
Cheguei na rodoviária de Campinas 20:03, alguns minutos depois do Berds. Como as passagens já tinham sido compradas, fomos até a plataforma, um Berds desanimado e um Nikolas louco em Cristo com o atraso evidente. O ônibus chegou e fomos para as últimas poltronas, ao lado do banheiro no qual eu fiz um momento erótico na sombra da janela, na tentativa desesperada de trocar de roupa antes do show começar. Tudo vestido, sentei do lado dele e ficamos buscando no iPod uma tranquilidade plástica.
Aproximadamente 21:30, [a partir daqui os horários serão negligenciados] chegamos no Terminal Tietê, compramos nossos tickets para o metrô e fomos até a Tiradentes, onde pegamos um ônibus que, segundo o cobrador, demoraria uns 50 minutos para chegar no nosso destino, mas que nos levou até ele em meia hora ;D
Obs Curiosa: Quando perguntamos para uma moça se o ônibus demoraria ela disse um sim pesado. Perguntamos quanto. "Quinze minutos" Rimos. Quase mandei ela vir pra Campinas, onde 15 min é o tempo de espera do ônibus MAIS rápido. Depois eu descobri que em São Paulo existem ônibus que possuem um intervalo de MENOS DE DOIS MINUTOS entre um e outro.
Bom, chegamos em Itaim Bibi [sim, riam. porque foi o que eu fiz o trajeto todo] corremos algumas ruas e TCHARÃN!!! Via Funchal, 'Tits On The Radio' tocando lá dentro. Ingressos adquiridos, fomos por osmose até a grade, no canto direito ao lado de, SIM, OH SIM, Del Marquis o guitarrista mais lindo do mundo. Gritei morri. O show terminou. E eu queria ter tacado minha camiseta no palco. Mas eu sou bixinha e não taquei. MAS... >>>
Eu fiquei grudado na grade depois que todos se foram, olhando perdido pra porta dos backstage. Tava meio puto, um monte de gente chegando e entrando. E eu e o Berds lá. Até que um cara de camiseta branca sai pela porta, pra resolver um negócio com o segurança. E foi aí que eu morri e cheguei ao estado de Piricreyças em programas de auditório dos nossos queridos Anos 90. Era o Del Marquis. Eu passei a mão nele. Era de verdade. Ele virou pra mim, sorriu e falou que já voltava [levantou o dedinho]. Ele virou, a creyça que vos fala começou a tremer e chorar na frente de um Berds rindo da minha cara. Ele voltou. Quase tava indo embora, eu chamei ele. "Hey, I got something for you. Wait just a sec". Tirei minha blusa, dei nas mãos dele. "It's a little filth, but it's for you. I really love you". Ele pegou "Hey, thanks. Wow, it's really weat, huh?", virou sorrindo e foi-se. Definitivamente dessa vez.
Depois de voltar ao ar, eu ainda bati um papo fofo com a Backing Vocal fofa [que eu quero morrer por não lembrar o nome], onde ela disse que amou a gente, que todos queriam voltar, para fazer uma turne por todo o país dessa vez [Ha!], eu pedi pra ela não deixar o Del Marquis jogar fora minha camiseta, no que ela respondeu que ele jamais faria isso porque eles realmente realmente amavam a gente. Uma linda, filmando eu e o Berds no iPhone dela, e perguntando se havia algum "Straight Brazilian" pra ela. A hora que o Berds disse "Eu?", ela deu uma risada histerica lindex, abraçou ele e deu um beijo. E disse tchau. Fim da Via Funchal.
Como toda boa história, temos que ter novos personagens. E aí entra os dois moços bozinhos que o Berds abordou na maior cara de pau, pra saber se a gente poderia rachar um táxi. Acabamos pegando uma carona no carro deles [que descobrimos depois que tinha batido =( ] e fomos até a Augusta [second time in my virgin life] e comemos no Athena(s?), um lugar sooooo good *-*v E acabou que, ao invés deles serem serial killers, eles acabaram sendo caras muito legais, e aparentemente importantes. Um deles, o dono do carro, é editor da revista UP! e iria fazer uma entrevista com a Katylene hoje BRASEEL!!!!!! Depois de comermos, rir muito e do moço bonzinho editor dar 97³² cantadas no Berds, sem efeito fofodó, eles nos deixaram no Extra onde esperamos o Metrô abrir. Eu até conheci o "Lugar da Lâmpada", onde o moço foi espancado e agredido com lampadas fluorescentes O_O' [actually tinham umas sete lâmpadas ao lado do poste #medo] Pegamos nosso metrozinho, nosso onibuzinho [onde eu fiz o Berds de Ursinho Pimpão e dormi] e chegamos aqui em CampinasCity! E o Berds foi embora, pra aula (oi q?).
Fiquei andando de buenas até o Fran Glicério, onde eu desesperado por um BigMac tive que me contentar com um EggMuffin e um chocolate quente :'^ ( Vim pra casa, banhei e fantasiei uma manhã de sono, o que não aconteceu porque aqui estou. Digitando. Cadê o Boldi com as maravilhosas cápsulas de guaraná? T_T
Bom, agora eu vou, porque preciso arrumar minhas coisas e partir pra roça/JaguarCity, yey!
xoxo e boa sobra de semana =*
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